segunda-feira, maio 07, 2012

Ponto de vista.... de António Balau




Salvar a memória colectiva

Nos dias de hoje é normal fotografar com uma câmara fotográfica, com portátil e até com um telemóvel. As fotos circulam nos computadores e nos diversos suportes e ainda há quem faça a impressão em papel, um caso que começa a rarear.
Existe a preocupação de guardar e até gravar uma cópia de segurança, não vá aparecer um vírus ou um acidente que faça desaparecer toda a informação.
E as fotografias dos nossos avós e pais? Estão em caixas? Em molduras na parede ou em álbuns plastificados?
Pois é, há de tudo um pouco, mas uma coisa é certa o estado de conservação não será certamente a melhor. Encontra-se de tudo, fotos sem cor, com humidade, fotos rasgadas, fotos com fita-cola e até com algumas inscrições com esferográfica para identificar o local ou as pessoas presentes.
As imagens do passado são a nossa memória familiar e colectiva, cabe a todos preservar os documentos que contam muitas histórias de vida. Juntar, guardar e organizar é uma tarefa da responsabilidade de todos.
Se por um lado poucas pessoas estão sensibilizadas para proteger este tipo de documentos, por outro lado, também poucas instituições estão a organizar a nossa memória. Há muito a fazer e para começar poderá o leitor descobrir as fotos no sótão, na caixa ou na gaveta de um armário.
Se o leitor tiver dúvidas procure alguém que possa ajudar e vai ver que recuperar a memória é interpretar o passado e compreender o presente.

Bom trabalho em prol da memória colectiva.

António Balau
ajebalau@gmail.com