Tenho por mim que todos nós ansiamos pelas férias. Não o escrevo isto com um tom azedo de quem acha este desejo ser uma fraqueza humana, mas com o tom expectante de homem fraco que deseja férias! É bom sonhar com aquele tempo onde não nos podemos preocupar com nada e ficamos nervosos só de ouvir a palavra prazo. É sempre um tempo onde vemos sol, calor e tudo feito com muita calma. Alguns ficam por cá, outros, mais sortudos, vão viajar. Para estes sugerimos o Museu de Arte Moderna em São Paulo. Sempre se junta o útil ao agradável… A expressão tempo de férias encerra já em si uma realidade difícil de aceitar. Pois se as férias são nossas, o tempo já não. Por mais que se planeie, por mais que se deseje, por mais que se sonhe, as nossas férias não são a greve da vida. Creio que é para isto que a Reflexão nos alerta: o descanso para a liberdade, a liberdade para a disponibilidade. No seguimento disto, não posso fechar o editorial sem escrever o nome de Maria José Nogueira Pinto. Paradoxo dos paradoxos, é quando se prepara para descansar, para desligar das preocupações, que a vida a põe defronte da besta. E MJNP responde “Esperando o pior, mas confiando no melhor. Seja qual for o desfecho, o Senhor é meu pastor, nada me faltará” | |
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