quarta-feira, julho 30, 2008

Tudo e Nada



Senhor,
Para que consiga ser digno de ser instrumento das tuas mãos.
Que saiba sempre que es tudo em mim e que eu não sou nada sem ti

terça-feira, julho 29, 2008

A moral de uma história imoral



A disparatada ideia de um matrimónio indissolúvel esteve em voga nos últimos dois mil anos. Modernamente, achou-se que era muito monótono um casamento para sempre e, por isso, inventou-se o casamento a prazo, ou seja, precário.

Ao princípio, a lei entendia dever proteger os interesses dos filhos e do cônjuge contra os quais era pedido o divórcio. Mas como um tal conceito de culpa ou de responsabilidade parecia contrário à moralidade laica, entenderam agora os deputados que o matrimónio deve ser revogável em qualquer caso, mesmo a pedido do cônjuge faltoso. Esta moderna liberdade democrática mais não é, portanto, do que uma nova versão do antigo repúdio.

A possibilidade do despedimento do cônjuge, sem necessidade de nenhuma razão, não tem contudo paralelo na legislação laboral, onde se exige que a entidade patronal seja mais respeitosa dos direitos dos seus assalariados. Quer isto dizer, em poucas palavras, que o patrão pode agora mandar bugiar a sua patroa sem necessidade de se justificar e até mesmo depois de a ter sovado, mas já não pode despedir com a mesma liberalidade a sua secretária pois, para um tal desatino, a lei exige-lhe uma justa causa.

A incongruência entre os dois regimes legais é de feição a concluir que o Estado prefere as empresas às famílias; ama mais o lucro do que a moral. Mas também ensina que quem quiser uma duradoira relação pessoal deve optar pelo contrato de trabalho e nunca pelo matrimónio, do mesmo modo como, quem pretenda um vínculo contratual facilmente rescindível, deve casar-se e nunca enveredar por um contrato laboral.

Quer estabelecer uma relação estável, com uma pessoa do outro sexo, contando para o efeito com todas as garantias legais? Pois bem, estabeleça com essa pessoa um contrato de trabalho e fique descansado, porque o Estado vai assegurar o fiel cumprimento desse pacto, ao contrário do que aconteceria se com ela casasse, porque o matrimónio é um vínculo tão precário que nem sequer se necessita nenhuma razão para proceder à sua extinção.

Se o problema é, pelo contrário, conseguir uma pessoa que assegure o serviço doméstico, sem perder a possibilidade legal de a despedir se a sua prestação não for satisfatória, mesmo que a lei não contemple esse caso para a rescisão do respectivo contrato laboral, a solução é simples: recorra a uma pessoa do outro sexo e case-se com ela, pois mesmo que não tenha qualquer razão que justifique legalmente o seu despedimento, o Estado garantirá a possibilidade de dela se divorciar quando e como quiser.

Quer uma relação para toda a vida? Faça um contrato de trabalho, mas não case! Quer uma relação precária, de que se possa desembaraçar quando quiser e sem necessidade de nenhuma causa justa? Case, pois não há vínculo jurídico mais instável no sistema jurídico português!

Moral desta história imoral: empregue a pessoa que escolheu para parceiro de toda a sua vida e case com a sua mulher-a-dias!

Gonçalo Portocarrero de Almada

sábado, julho 26, 2008

Uma GRANDE familia



Numa sociedade onde o aborto legal é uma realidade e fácil de se fazer.

Numa sociedade onde o divórcio e facilitado com a ajuda da lei .....

Convém sempre lembrar os grandes exemplos as grandes referências.

Aqui fica a familia Duggar

Aqui ficam alguns factos sobre eles:

· Michelle esteve grávida durante 135 meses da sua vida.·
O intervalo médio entre nascimentos na família Duggar é de 18 meses.·
O número estimado de fraldas utilizadas até hoje é 90000.·
Os Duggar lavam cerca de 200 máquinas de roupa por mês.·
Os Duggar alimentam a sua prole inteira por menos de $2,000 por mês.·
A única pessoa na família cujo nome não começa por "J" é a Mãe — Michelle.·
Todas as crianças Duggar aprendem a tocar violino e piano.·
A família organiza a casa atribuindo "jurisdições", para que todos saibam exactamente quais são as suas responsabilidades.·
Os Duggar estimam que todos os membros da família em conjunto trabalharam aproximadamente 39000 horas na construção da sua nova casa.· Os Duggar não têm dívidas.

A família Duggar espera o seu 18º filho...

Para mais pormenores vai a : http://www.duggarfamily.com/index.html

sexta-feira, julho 25, 2008

Não tenhais Medo!



Enquanto escrevo este texto sinto o meu coração apertado e a cabeça a andar á roda. Ainda custa a acreditar que o meu padrinho, o Padre Sobral, já não está entre nós.
Custa a acreditar que, se eu amanhã quiser ir até casa dele, ele já lá não estará, atrás da sua secretária para me ouvir, para me aconselhar e para me confortar quando a vida me pregar uma daquelas partidas inesperadas. Ou então que ele já não estará para sairmos no carro dele, para darmos um daqueles nossos passeios.
Volto a questionar, será que aquele que me ensinou a ser homem e a ser cristão já cá não está? Será um pesadelo que acabará assim que eu acordar?
Infelizmente, percebo que estou acordado e que acabo de perder um pai, um amigo e um companheiro, que me acompanhou quase toda a vida.
Sinto que agora vai ser muito mais difícil viver. Vai ser mais difícil porque me vai faltar aquele que me deu tantas vezes ajuda para caminhar…aquele que estava sempre disposto a confortar-me.
Começo a lembrar-me, como se de um filme se tratasse, as primeiras vezes que conversámos.
Eu era um garoto de 12 anos quando o abordei, ainda dentro da igreja:
- “ Quer ser meu padrinho?”
Ele aceitou de imediato. A partir daí foi uma relação de troca de sentimentos, de confidências e de muitas experiências.
Sempre me aconselhou qual o rumo a seguir para a minha felicidade, sempre baseado naquele que mais amamos: o nosso Jesus.
Fui catequista cerca de 15 anos e nas reuniões e nas homilias onde participei ele era implacável e directo, sendo impossível ficar-lhe indiferente.
Por tudo isso hoje costumo dizer que o cristão que sou e as convicções que tenho se devem a alguns dos seus ensinamentos.
Para os mais desfavorecidos e para os mais pobres este era de uma sensibilidade fora do comum e até sei de histórias (que não vou por aqui contar) que demonstram que este saiu prejudicado pessoalmente e ficou em dificuldades para estar ao serviço do próximo. E o que mais admiro é que fazia tanto pelos outros e sempre em silêncio, sem querer nada em troca ou para que outros vissem.
O meu padrinho assimilava o Evangelho e colocava-o em prática.
O meu padrinho foi um exemplo de testemunho de Jesus Vivo para mim.
Nas suas viagens trazia-me sempre uma lembrança.
Foi na adolescência uma juventude sempre presente, sempre disponível para ajudar.
Nem sempre tudo correu bem, é um facto, mas também não é menos verdade que depois de uma boa conversa tudo ficava para trás das costas e lá ganhava um abraço e um beijo.
Quando foi homenageado pelos Rotarios, a organização informou-o de que poderia levar dois convidados, um deles fui eu…o que me deixou naquela altura muito feliz.
Transporto no meu coração tantas e tantas histórias que me ajudam a aliviar a sua falta…a sua ausência.
O meu padrinho era um bom rebelde, um irreverente e até na sua partida para o céu” partiu sem nos avisar, à sua maneira, sem permitir prepararmo-nos psicológica e emocionalmente para o vazio que iria provocar no íntimo da nossa existência, que tão bem soube orientar” como disse o Dr. Jorge Marques.
“ Não tenhais medo” ensinou-me ele e curiosamente foi sobre esta frase que o ouvi na última homilia há umas semanas atrás na missa.
Continuemos então a obra e a missão que ele soube, tão bem, pôr em prática na sua vida.
Até sempre padrinho, estarás para sempre no coração de todos aqueles que te amam.

Cláudio Anaia

quarta-feira, julho 23, 2008

Precisa-se de ajuda URGENTE




Queridos amigos,
Para quem não sabe sou assistente social numa instituição de apoio a grávidas (Ponto de Apoio à Vida).O Ponto de Apoio à Vida está neste momento a acompanhar uma situação de uma jovem adolescente, grávida, que vive com a mãe e 3 irmãos numa casa 'abarracada' de duas assoalhadas. Ela dorme no quarto com dois irmãos e um deles tem dormir no chão. O quarto não tem espaço para mais camas e por isso esta família precisava de um beliche. Se alguém tiver um beliche a mais ou souber de alguém que tenha um e queira dar, por favor mande mail mariafonsecacosta@gmail.com que o Ponto de Apoio à Vida entra em contacto.
Obrigada!

Maria Fonseca CostaPonto de Apoio à Vida

segunda-feira, julho 21, 2008

Líder Socialistas Católicos demarca-se posição 'jotas' de defesa do casamento homossexual




O líder dos Socialistas Católicos, Cláudio Anaia, demarcou-se hoje da posição da Juventude Socialista (JS) de defesa do casamento homossexual, considerando que se trata de uma proposta «aberrante»

«Esta não é uma proposta fracturante, mas sim aberrante», refere Cláudio Anaia, em comunicado enviado à Lusa.O novo líder da JS, Duarte Cordeiro, eleito este fim-de-semana no Congresso dos 'jotas' socialistas que decorreu no Porto, já assumiu que a consagração da possibilidade do casamento entre pessoas do mesmo sexo vai continuar a ser uma 'bandeira' daquela estrutura.

Em declarações à Lusa, o líder dos Socialistas Católicos, que é também militante Honorário da JS, demarca-se, contudo, da posição dos 'jotas', sublinhando que «o casamento é uma instituição que, mesmo no plano civil, é celebrada entre pessoas de sexo diferente».Além disso, acrescenta, «à ideia de casamento está indissociável a constituição de uma família, que possa haver filhos, com pai e mãe».«Não ponho em causa que existam outras figuras que defendam os legítimos interesses de duas pessoas homossexuais que vivam juntas, mas não se chame a isso casamento e muito menos colocar crianças à mistura», salienta o líder dos Socialistas Católicos, dizendo não perceber a posição da JS de defender «acerrimamente o casamento em vez das uniões de facto» de homossexuais.

«É verdade que o Estado não tem que se intrometer na esfera privada dos cidadãos, mas tem que fazer respeitar as leis, sob pena de passarmos a viver numa ditadura do relativismo, onde tudo é permitido e nada é proibido», defende ainda Cláudio Anaia.Na nota, o líder dos Socialistas Católicos questiona também qual o «limite para a vida em sociedade».«Qual o limite para a vida em sociedade? Porque permitir o casamento entre homossexuais e não permitir a poligamia aceite, por exemplo, noutras sociedades? Ou o casamento incestuoso?», interroga.

Noticia Jornal o SOL ( 20-07-2008) . Para mais pormenores clique aqui

quinta-feira, julho 17, 2008

Tu És tudo



Eles dizem que posso mover montanhas
E lançá-las no mar
Dizem que posso andar sobre as águas
Se eu seguir e acreditar

Eles dizem que posso mudar o vento
E fazê-lo ceder
Dizem que posso morrer agora
Para voltar a nascer


Tu És tudo o que eu busquei
Tu És tudo o que eu desejei
O Caminho, a Verdade
A Vida Nova que eu encontrei

Eles dizem que para curar a ferida
Basta o amor
Dizem que a esperança pode fazer ver
E encontrar o Salvador

Eles dizem que para mudar o mundo
Basta amar o irmão
Dizem que para sermos felizes
Temos de abrir o coração

© Miguel Cardoso 2008

segunda-feira, julho 14, 2008

Faleceu o meu padrinho.

Hoje faleceu o Padre António Sobral,o meu padrinho de Baptismo , um amigo e tantas vezes um pai.
Que Deus o tenha junto d´Ele.

sexta-feira, julho 11, 2008

Trufas e Caviar no Jantar da Cimeira do G8 sobre FOME



Os líderes das oito economias mais industrializadas do mundo (G8), reunidos numa cimeira no Japão, estão a causar espanto e repúdio na opinião pública internacional, após ter sido divulgada aos órgãos de comunicação social a ementa dos seus almoços de trabalho e jantares de gala.
Reunidos sob o signo dos altos preços dos bens alimentares nos países desenvolvidos - e consequente apelo à poupança -, bem como da escassez de comida nos países mais pobres, os chefes de Estado e de Governo não se inibiram de experimentar 24 pratos, incluindo entradas e sobremesas, num jantar que terá custado, por cabeça, a módica quantia de 300 euros.
Trufas pretas, caranguejos gigantes, cordeiro assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba e uma selecção de queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas eram apenas alguns dos pratos à disposição dos líderes mundiais, que acompanharam a refeição da noite com cinco vinhos diferentes, entre os quais um Château-Grillet 2005, que está avaliado em casas da especialidade online a cerca de 70 euros cada garrafa.Não faltou também caviar legítimo com champanhe, salmão fumado, bifes de vaca de Quioto e espargos brancos.
Nas refeições estiveram envolvidos 25 chefs japoneses e estrangeiros, entre os quais alguns galardoados com as afamadas três estrelas do Guia Michelin.Segundo a imprensa britânica, o "decoro" dos líderes do G8 - ou, no mínimo, dos anfitriões japoneses - impediu-os de convidar para o jantar alguns dos participantes nas reuniões sobre as questões alimentares, como sejam os representantes da Etiópia, Tanzânia ou Senegal.
Os jornais e as televisões inglesas estiveram na linha da frente da divulgação do serviço de mesa e das reacções concomitantes. Dominic Nutt, da organização Britain Save the Children, citado por várias folhas online, referiu que "é bastante hipócrita que os líderes do G8 não tenham resistido a um festim destes numa altura em que existe uma crise alimentar e milhões de pessoas não conseguem sequer uma refeição decente por dia". Para Andrew Mitchell, do governo-sombra conservador, "é irracional que cada um destes líderes tenha dado a garantia de que vão ajudar os mais pobres e depois façam isto".A cimeira do G8, realizada no Japão, custou um total de 358 milhões de euros, o suficiente para comprar 100 milhões de mosquiteiros que ajudam a impedir a propagação da malária em África ou quatro milhões de doentes com sida. Só o centro de imprensa, construído propositadamente para o evento, custou 30 milhões de euros
in Diário de Notícias

segunda-feira, julho 07, 2008

Vergonha Nacional.

Aqui fica um relato de uma situação que pode acontecer com a respectiva lei a dar apoio.

Comentários e opiniões . amigo leitor o que acha ?

-Rita, que fazes para a semana?
-Para a semana vou de férias para o Algarve.

- A sério? Mas eu não sabia que tinhas férias... e muito menos que tinhas dinheiro para ir para o Algarve.

- É simples. Amanhã vou fazer um aborto, e depois vou de férias em licença de aborto e com o subsídio de aborto.

Lei :

Institui medidas sociais de reforço da protecção social na maternidade, paternidade e adopção integradas no âmbito do subsistema de solidariedade e altera o Decreto-Lei n.º 154/88, de 29 de Abril

Artº 4, nº2: «O subsídio social de maternidade é garantido às mulheres nas situações de parto de nado -vivo ou morto, de aborto espontâneo, de interrupção voluntária da gravidez nos termos do artigo 142.º do Código Penal ou de risco clínico para a grávida ou nascituro.»

Artigo 10.º3 — Em caso de aborto espontâneo ou de interrupção voluntária da gravidez o período de concessão varia entre 14 e 30 dias, consoante o período de incapacidade para o trabalho determinado por prescrição médica.”

sexta-feira, julho 04, 2008

DEUS, Primeiro !



As declarações de INGRID BETANCOURT uma mulher de fé , uma mulher de Deus.

quinta-feira, julho 03, 2008

Abortos custam 4,4 milhões/ano



No primeiro semestre da entrada em vigor da nova lei do aborto, de 15 de Julho a 31 Dezembro de 2007, um total de 6107 mulheres abortou a seu pedido. Estes abortos custaram ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) 2,2 milhões de euros – 1,4 milhões pagos ao sector público e 828 mil entram nos cofres das clínicas privadas. A manter-se este ritmo, as interrupções voluntárias da gravidez (IVG) ao fim de um ano ultrapassarão as 12 mil e o custo da factura ascenderá a 4,4 milhões de euros.

Notícia daqui.