Não há como escapar ao dia-a-dia. Ao trabalho, às reuniões, aos Sábados à noite, ao cansaço, às pessoas, ao trânsito, às más disposições, às boas atitudes.
A cada dia que passa muito nos é oferecido. Desde coisas materiais a propostas passando por inúmeras decisões. No entanto, cabe-nos só a nós decidir aquilo que eu quero levar comigo. Constantemente, a toda a hora. Algo que faça parte de quem eu sou, da minha identidade.
De tudo o que podemos levar, há uma oferta mais discreta que todas as outras, que não se impõe como se impõe o dinheiro ou a reputação. Não se impondo, está sempre disponível, e podemos aproveitar ou não. Mas basta aceitá-l’O uma vez na nossa vida para perceber: mais que qualquer outra coisa que encontre no meu dia, só Esta vem sempre comigo no trabalho, na noite, no treino, na reunião, na Vida para além do físico. Ao, livremente, deixar que Ele molde a minha maneira de ser, torno-me num “eu” mais Feliz, com uma vontade incessante de me querer dar aos outros.
Como é que posso, na prática, aceitar Deus durante o meu dia? Só Ele ficará sempre comigo. É-me impossível tirar 10 minutos para rezar? Então, e se lhe oferecesse todo o meu esforço e trabalho? Como é que isso me pode fazer mais próximo d’Ele, isto é, mais Feliz? Se quero aceitar esta Proposta, tenho que, à iniciativa d’Ele, falta juntar a minha, porque Ele nunca se imporá. Ficará sempre à minha espera. Fica o desafio.
Inha Oom de Sacadura Mónica