terça-feira, abril 10, 2012

Critica de cinema




Ora aqui está um dos grandes blockbusters do ano, num filme que nos mostra um tipo de “Big Brother” levado ao extremo.
A história consiste num futuro pós-apocalíptico não muito distante, com pessoas a viver no limiar da pobreza, numa existência de quase escravatura, em que os habitantes são constantemente relembrados da sua posição de obediência perante o governo. Todos os anos, cada distrito envia dois adolescentes entre os 12 e os 18 anos para participar nos Jogos da Fome, competições de vida e morte em que apenas um sairá vencedor.

Esses Jogos, de forte cariz histórico e social, refletem o desequilíbrio entre as diferentes regiões, pois enquanto 24 jovens lutam pela própria vida, no Capitólio (Governo) os mais abastados divertem-se a condicionar e patrocinar o jogo (e a vida dos seus intervenientes).

Um bom trabalho, que nos faz repensar como é possível existirem tantas pessoas que acompanham (apesar das devidas distâncias) o Telelixo de programas, como por exemplo, “Peso Pesado” ou “Casa dos Segredos”.

Emoção garantida desde o princípio ao fim do filme.

Cláudio Anaia