Quantas vezes já ouviu dizer que se você se cruzar com um gato preto vai ter azar?
Quantas vezes se recusou a passar por baixo de um escadote?
Mesmo
nos chamados tempos modernos em que a objectividade e a racionalidade
são mais valorizadas, são raras as pessoas que não nutrem secretamente
crenças irracionais ou superstições.
As superstições servem muitas vezes para satisfazer necessidades
emocionais do indivíduo como a rejeição, a solidão e o fracasso.
Para
lidar com emoções como o medo e a ansiedade, reforçadas pela
predisposição humana para a fantasia e para a preguiça mental,
recorre-se aos encantamentos e aos amuletos, aos rosários de contas
pendurados por aí e medalhinhas exibidas em redor do pescoço.
Também a ideia de nós sermos os únicos responsáveis pelo nosso destino e
que Deus nos deu o livre arbítrio é assustadora para alguns. Muitas
pessoas procuram refúgio em crenças e depositam a sua confiança em
coisas absurdas, sem nenhum nexo .
Nalguns
casos o medo leva a que entreguem todo o seu pensamento crítico a um
líder, um guru que se lhes ordenar passar um cheque, obedecem sem
hesitação, porque recusar significa terem de enfrentar a própria
liberdade.
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