quarta-feira, novembro 09, 2016

Imoral : "“Eutanásia pode ser uma boa opção para os pobres”

Veja a noticia aqui : http://www.bioedge.org/bioethics/bioethics_article/11071

 Rimantė Šalaševičiūtė, ministra lituana da Saúde, membro do PSD Lituano, declarou pouco depois de tomar posse, em 2014, que a eutanásia deveria ser considerada como uma boa opção para os pobres que não podem pagar os cuidados de saúde … nomeadamente os cuidados paliativos.


Rimantė Šalaševičiūtė, afirmou que a “Eutanásia pode ser uma boa opção para os pobres” e disse claramente que era uma solução para quem não quiser sobrecarregar a sua família, uma vez que na Lituânia não existe estado social, com custos ou com a visão do espectáculo do seu sofrimento. Como se o sofrimento fosse um espectáculo.

 Como se um pobre sofredor devesse ser morto para evitar que os outros o vejam. Este é um dos objectivos de muitos defensores da eutanásia: reduzir custos com despesas de saúde com aqueles que não podem pagar os elevados preços dos cuidados de saúde, encurtando-lhes a vida prematura e deliberadamente. E não se trata só de pobres com doenças terminais. Na mesma ocasião a ministra lituana também considerou a eutanásia como adequada para as crianças com doenças graves. Estas podendo representar custos elevados quando as suas doenças se tornam crónicas ou incapacitantes como as deficiências físicas ou mentais. As declarações da então ministra foram reproduzidas em diversas revistas da especialidade, nomeadamente na BioEdge especializada em bio-ética.

 Em Portugal não tiveram eco. Este é o tipo de solução que o Bloco de Esquerda, proponente de legislação para legalizar a eutanásia, quer para Portugal?

Uma vez a porta aberta, a vida do pobre não valerá nada em face do potencial de redução de custos que o seu assassinato representará. Provavelmente será até o FMI e a União Europeia a exigir a implementação de tais leis para melhorar o deficit orçamental. Rimantė Šalaševičiūtė teve de se demitir, em Fevereiro de 2016, depois de confessar ter tentado subornar um médico.

Texto de Jorge Fonseca de Almeida