segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Ir atrás ou aderir?


Fevereiro de 2011 vai ficar para sempre ligado à história do Egipto.

Estava a tentar não escrever sobre este tema, porém acabo de receber uma mensagem no telefone a dar conta da entrega do Poder por parte do Presidente Mubarak ao Exército.
Quase trinta anos depois, e passadas 3 semanas de protestos intensos, aquele país vai mudar. Não sei se para melhor ou para pior, o tempo o dirá.
Não tenho a veleidade de fazer qualquer tipo de análise histórica ou política, mas a verdade é que aquele movimento não me é nada indiferente.

Não sei explicar porquê – embora suspeite que os sociólogos tenham isso mais que documentado – mas as revoluções exercem em mim um magnetismo muito grande. Todas elas, as boas e as más.
Acho que é uma imagem tremendamente forte ver uma multidão! Centenas, milhares, por vezes milhões de pessoas a perseguir um ideal. É uma força tão grande, tão volátil, tão influenciável, capaz do melhor e do pior.

É bom perseguir um ideal em conjunto, pertencer a algo maior que nós próprios, lutar para tomar o destino nas nossas mãos. Contudo nem sempre é fácil saber que guerras travar, que posições tomar e ainda, mais difícil, acertar na estratégia certa para conseguirmos ser factor de mudança ou crescimento!

João Lima