Depois de um bonito fogo de artificio de domingo para segunda feira, ontem estive na romaria, missa e procissão da Nossa Senhora do Almortão.
Bonitas tradições que se devem manter.
Hoje fui até aldeia histórica de Monsanto.
Monsanto, avista-se na encosta de uma grande elevação escarpada, designada de o Cabeço de Monsanto (Mons Sanctus) . Situa-se a nordeste de Idanha-a-Nova e irrompe repentinamente do vale. No ponto mais alto o seu pico atinge os 758 metros. A presença humana neste local data desde o paleolítico. A arqueologia diz-nos que o local foi habitado pelos Romanos, no sopé do monte. Também existe vestígios da passagem Visigótica e Árabe. Os Mouros seriam derrotados por D. Afonso Henriques e em 1165 o lugar de Monsanto foi doado á Ordem dos Templários que sob orientações de D. Gualdim Pais, mandou construir o Castelo de Monsanto. O Foral foi concedido pela 1ª vez em 1174 pelo Rei e sucessivamente rectificado por D.Sancho I (1190)e D. Afonso II (1217).
Foi D. Sancho I que repovoou e reedificou a fortaleza que entretanto foi destruída nas lutas contra Leão. Seriam novamente reparadas um século mais tarde , pelos Templários. Em 1308 D.Dinis deu Carta de Feira, em 1510 seria El Rei D. Manuel I a outorgar de Foral Novo e deu-lhe a categoria de Vila. D. Luís de Haro ministro de Filipe IV, em meados do século XVII, tenta cercar Monsanto, mas sem sucesso. No século XVIII o Duque Berwik também cerca Monsanto, mas o exercito português comandado por Marquês de Mina derrota o invasor nas difíceis escarpas que se erguem até ao Castelo. Monsanto foi sede de concelho entre 1758-1853. Um grave acidente no século XIX destruiu o Castelo Medieval , pela explosão do paiol de munições.