sexta-feira, março 16, 2007

Buraco que apareceu na capital da Guatemala.






Buraco que apareceu no Sábado dia 24 de Fevereiro 2007 na capital da Guatemala.
Pelo menos 10 pessoas desapareceram e pelo menos 20 casas foram destruídas por causa de um afundamento de terra ontem de madrugada num bairro da capital guatemalteca.
O diretor da Coordenação Nacional para a Redução de Desastres (Conred), Hugo Hernández, disse à imprensa que oficialmente só três pessoas foram dadas como desaparecidas.
Embora os vizinhos tenham afirmado que no local exato onde ficou a cavidade havia uma grande e antiga construção onde viviam entre três e quatro famílias, as autoridades confirmaram apenas o desaparecimento de três pessoas.

Segundo explicou aos jornalistas Óscar Sánchez, porta-voz dos Bombeiros Voluntários da cidade da Guatemala, abriu-se uma imensa rachadura de mais de 20 metros de largura, 150 de comprimento, e 150 metros de profundidade.

O buraco surgiu no bairro San Antonio, no norte da Cidade da Guatemala, que é habitado majoritariamente por pessoas pobres. O acidente provocou pânico entre os milhares de habitantes dos bairros vizinhos.
A Coordenação Nacional para a Redução de Desastres (Conred) declarou a área como zona de risco e começou a remover centenas de moradores para albergues de emergência. Até o momento há 600 pessoas em vários albergues da cidade, disse o chefe da Conred, Hugo Hernández

As autoridades ainda não determinaram as causas específicas do afundamento de terra, mas segundo Hernández pode ter sido causado por problemas de drenagem subterrânea de esgoto. Temos escutado ruídos e sentido tremores por mais de um mês e acordamos nesta madrugada quando a casa começou a sacudir, disse Edward Ramírez, morador do bairro.
Os moradores afetados disseram a rádios locais que há mais de três semanas, quando começaram os movimentos de terra, era possível sentir mau cheiro no local.
Há explosões e não encontramos sua origem. O afundamento continua. Não podemos arriscar uma descida das equipes de socorro para buscar os desaparecidos, explicou Sánchez.

Os paulistanos passaram por situação semelhante no dia 12 de janeiro deste ano, quando um desabamento nas obras da futura Estação Pinheiros da Linha 4 Amarela do Metrô da capital paulista abriu uma cratera de cerca de 80 metros de diâmetro na rua, perto da Marginal Pinheiros. Veículos foram tragados no acidente, que deixou sete mortos