Toda a criança gerada
No seio duma mulher
É vida humana sagrada,
Tenha a idade que tiver.
Embora não possa ver-se,
Minúscula, em embrião,
É vida a desenvolver-se
Com direito a protecção
Mistério de Amor e Graça,
Chama que em nós se acendeu,
Não é ilusão que passa,
Sonho que um dia morreu.
É dádiva imerecida,
Presente que Deus nos dá;
É luz que, um dia acendida,
Nunca mais se extinguirá.
A morte é expiação
Da nossa vida presente,
Dolorosa condição
Pra viver eternamente.
Metamorfose dorida
Da nossa vida mortal,
É passagem requerida
Para uma vida imortal.
Porque é dádiva de Deus,
Pois é Deus o Seu Autor,
Dos bens da Terra e dos Céus
É a Vida o Bem Maior!
No seio duma mulher
É vida humana sagrada,
Tenha a idade que tiver.
Embora não possa ver-se,
Minúscula, em embrião,
É vida a desenvolver-se
Com direito a protecção
Mistério de Amor e Graça,
Chama que em nós se acendeu,
Não é ilusão que passa,
Sonho que um dia morreu.
É dádiva imerecida,
Presente que Deus nos dá;
É luz que, um dia acendida,
Nunca mais se extinguirá.
A morte é expiação
Da nossa vida presente,
Dolorosa condição
Pra viver eternamente.
Metamorfose dorida
Da nossa vida mortal,
É passagem requerida
Para uma vida imortal.
Porque é dádiva de Deus,
Pois é Deus o Seu Autor,
Dos bens da Terra e dos Céus
É a Vida o Bem Maior!
António Crespim