quinta-feira, outubro 16, 2003

Relance 9

Palavras para quê ??!!


Partilho convosco a mensagem de um emaill que hoje recebi :
Apesar de nao concordar com todo o seu conteudo, nao hesitei em publica lo:


"Enquanto ninguém melhorar a cobrança dos impostos (i.e., o fim da fuga fiscal) em Portugal, a produtividade vai continuar a ser a / das mais baixa(s) da Europa... E os nossos políticos (e economistas politizados) vão continuar a discutir alegremente os (irreais) valores do PIB Português, apresentados pelo INE, como sendo um valor 'real' e transparente da (decrepita) actividade económica do país... E as associações empresariais (os Lobies), assim como o Governo Português, fartos de saber da fuga ao fisco praticada, vão continuar a insistir em contenções e reduções aos vencimentos pagos, com aquela justificação... E o endividamente (taxa de esforço = rácio rendimentos / encargos correntes) das familias portuguesas vai concerteza, dentro em breve, passar a barreira dos 100% (os encargos com o crédito vão ser superiores aos rendimentos declarados!?)!!! auferidos ... bonito, e todos vão ler as notícias e discuti-las, e dizer "coitados, deixaram de ganhar para poderem comer"!!!

Será q algum dia vamos ter alguém - um Lobby dos poucos q pagam Impostos neste país ... por convicção, ou por não terem outra solução - q solicite publicamente antes a redução em sede de IRC dos infindáveis beneficios fiscais dados às 570.000 Empresas e Empresários em nome individual, existentes neste micro-país, que apenas declaram prejuízos e ou baixos lucros (Empresários Incompetentes !?), por apresentarem grandes despesas: compra de veículos de uso pessoal em nome das firmas, uso de cartões de crédito, cheques refeição, cheques gasolina, portagens dispendidas, viagens, despeasa de representação, vales de compras, contas de almoços, jantaradas, copos, e até de prostitutas, etc - para pagar na conta das firmas (como sendo despesas de representação ou da responsabilidade das firmas), além das baixas fraudulentas !????

Enfim, um infindável número de privilégios pessoais q se encontram instituídos, e q se prendem com o facto de haver tantos patrões em Portugal (570.000), com tão pouca cultura empresarial e competitiva, e aos quais todos as políticos têm dado total cobertura e incentivo (... incentivo à incompetência e à baixa rentabilidade das firmas, não dos que trabalham)!! "